Turismo pelo país oferece experiências inesquecíveis

Na Copa do Mundo da Rússia, a seleção da Islândia conquistou a simpatia de todos, com sua torcida animada e desempenho que surpreendeu a muitos. O país também conquista cada vez mais o coração dos viajantes: o fluxo de turistas por lá cresce a cada ano. E não é para menos: as paisagens são de tirar o fôlego.

Entre maio e setembro, meses mais quentes do ano, as últimas badaladas noturnas do relógio da Catedral Luterana Hallgrimskirkja – um dos símbolos da capital islandesa, Reykjavík (lê-se Reiquiavique) – indicam que falta pouco para o sol se pôr. Aproveite das belas paisagens da região da Hofdi House e do lago Tjörn, sem deixar de conhecer um pouco da história da Islândia e a cultura viking, no National Museum.

Se encante com a Blue Lagoon, uma espécie de spa natural, ao ar livre, onde as águas, salgadas, brotam do interior da terra e têm temperaturas que chegam a 40ºC. E, aprecie a paisagem lunar da península de Reykjanes, um vasto campo de lava magnética.

Apesar do “sol da meia-noite” e da maior incidência de luz, as temperaturas não ultrapassam 12 graus. Mesmo assim, para quem não gosta de tempos muito frios, é a melhor época para visitar este país extremamente desenvolvido, moldado pela natureza e com um povo amistoso e alegre.

A segunda maior ilha da Europa tem menos de 400 mil habitantes espalhados pelos seus 100 mil quilômetros quadrados. A capital, ao sudoeste, onde todo mundo se conhece e mantém um certo grau de parentesco, abriga dois terços da população.

Comida exótica

A culinária local é uma atração à parte. Há pratos à base de bacalhau, frutos do mar, embutidos e defumados, carne de baleia (isso mesmo!) e ovelha. Nos festivais de inverno degusta-se cabeça de ovelha, testículos de carneiro e carne fermentada de peixe. Para disfarçar o gosto forte e espantar o onipresente frio, acompanha esta iguaria um (ou mais) cálice de Brennivín, aguardente de batata aromatizada com cominho.

Golden Circle: geologia e história

Próximo à capital, o Golden Circle tem três atrações principais. O Parque Nacional de Thingvellir, Patrimônio Mundial, é onde se reuniu o primeiro parlamento do mundo, em 930 d.C.; e fica sobre a falha geológica entre as placas americana e europeia que se separam a oito milímetros ao ano.

O Haukadalur abriga o adormecido Geyser, que lançava jatos a 70 metros de altura e empresta o nome aos demais do mundo. O destaque é Strokkur, com esguichos a 30 metros. Perto, estão quedas d’água que merecem ser conhecidas: a Catarata Dourada ou Gullfoss, com 32 metros de altura e 70 de largura; e a Secret Lagoon, com água a 40 graus, ideal para banhos.

A oeste, fiordes, glaciares e cavernas dão o tom e é onde estão as quedas Hraunfossar e Barnafossar. Ao norte, Akureyri é uma das cidades mais bonitas, onde se pode avistar baleias. A 50 quilômetros a leste está o maior lago do país: Mývatn, “lago dos mosquitos” com 37 quilômetros quadrados. Vulcões, lagos geotermais, campos de rochas vulcânicas e muitos pássaros completam a paisagem.

Entre 1965 e 1967, astronautas, incluindo Neil Armstrong, treinaram na região antes de ir à Lua. Perto, está Dettifoss, a maior queda da Europa, com 100 metros de largura e 48 de altura. No nordeste, a Cascata dos Deuses ou Godafoss, é onde um dos maiores líderes do país ainda pagão atirou as estatuetas dos deuses de sua antiga religião após a conversão ao cristianismo.

Entre outubro e abril é tempo dos esportes de inverno e de apreciar a aurora boreal. Para ver o fenômeno, é preciso fugir das luzes e enfrentar o frio, mas já existem aplicativos que ajudam o turista a saber quando ela vai acontecer: só uma das muitas experiências inesquecíveis que esse destino reserva a quem quer conhecê-lo.

 

Em busca de realizar um sonho, Lucila se tornou empresária aos 28 anos quando fundou a Raidho Viagens em 1990, uma operadora especializada em turismo para lugares exóticos e roteiros de experiência. Formada em Letras e pós-graduada em Marketing, já viajou para mais de 80 países, sendo 18 visitas à Índia, destino pelo qual é apaixonada e considerada uma autoridade. Devido a isso, é perita em roteiros incomuns para conhecer culturas e filosofias milenares e os costumes de cada povo, visando o enriquecimento interior junto às belezas dos locais.
Inovadora e conhecida por lançar tendências no mercado, oferece junto à Raidho, excelência na qualidade de serviços e tem orgulho em ter conquistado o prêmio de melhor Operadora da América Latina em viagens para a Índia, pelo governo, por três anos consecutivos.