Aqueles que viram a torcida japonesa, nos jogos da Copa do Mundo do Brasil, recolhendo seu lixo após o término das partidas, devem ter ficado surpresos com este gesto. O mesmo deve se repetir na Copa do Mundo da Rússia porque, quem já visitou o Japão sabe, isto é próprio da milenar cultura que reúne tradição e modernidade na mesma medida.

 

Viajar ao Japão é, mais do que conhecer um lugar cheio de pontos turísticos, é uma genuína oportunidade de ter contato com uma cultura que tem muito a ensinar.   

Tóquio é a principal porta de entrada do país e dona de algumas de suas principais atrações. Impressiona por ser uma das mais limpas e organizadas megalópoles do mundo, com um ritmo intenso, mas que se organiza numa cadência perfeita.

O Palácio Imperial, residência oficial da realeza japonesa, tem jardins com cerejeiras que, ao florescerem no fim de março e começo de abril, são um espetáculo à parte. Outro ponto é o Meiji Jingu, um dos maiores santuários xintoístas de Tóquio, cuja construção foi concluída em 1920.

Cerejeiras – Por falar nas cerejeiras, elas são um espetáculo à parte que acontece em mais de 45 cidades japonesas, apesar de ocorrer em um curto período de tempo. Elas florescem quando inicia-se a primavera no hemisfério norte do planeta.

Essas flores são um símbolo nacional japonês neste período, atraindo milhares de visitantes para admirar tamanha beleza que enfeita as cidades. Os parques e as ruas se enchem de pessoas, curiosas por observá-las cair ao chão sob uma brisa, encantando a todos com um gracioso tapete de pétalas brancas e rosadas.

Asakusa é um bairro histórico com várias atrações que merecem visita, como o templo budista Senso-ji e a rua Nakamise, onde se pode comprar lembrancinhas e presentes. Falando em compras, um destino imperdível é o bairro Ginza, com suas lojas de grifes internacionais, como Coach, Chanel e Burberry.

E é impossível pensar em Japão sem pensar em tecnologia. Os lançamentos tecnológicos são facilmente encontrados no Akihabara (ou apenas Akiba), um polo que atrai os amantes de jogos, animes e mangás, por conta das muitas lojas destes artigos.

Gente é o que não falta no maior cruzamento do mundo, na região de Shibuya, com sua variedade de lojas e a singela estátua do cachorro Hachiko, que tem a história contada no filme “Sempre ao Seu Lado”, com Richard Gere.

Observar a cidade de cima também é uma experiência inesquecível. O melhor lugar é a Skytree, a maior torre do mundo, com 634 metros de altura e dois mirantes, um a 350 metros do chão, o Tembo Deck, e o outro com 450 metros de altura, o Tembo Galleria.

Saindo da capital

Para além de Tóquio, vale muito a pena se aventurar por outras partes do Japão. Ideal para um bate-volta, a região de Hakone vale pela beleza do passeio de barco pelo Lago Ashi e a ida de teleférico ao Monte Komagatake, local ideal para observar o Monte Fuji.

Este vulcão inativo é o ponto mais alto e um dos mais conhecidos símbolos do país, com 3.776 metros de altura. Se você gosta de aventura, pode fazer escaladas entre julho e setembro.

E como ir ao Japão e não viajar de trem-bala? Uma excelente alternativa é pegar o também chamado Shinkansen, para a região de Kansai, onde ficam as cidades de Kyoto, Osaka e Nara, com incríveis templos, palácios e castelos.

Mais ao sul, fica Hiroshima, um ponto turístico imperdível para quem se interessa por História; e as praias paradisíacas de Okinawa.

Um país do futebol?

O futebol passou a ser um esporte popular no Japão desde o início da década de 90, quando Zico foi contratado como jogador em um time local. Logo depois, a J-League teve sua primeira edição.

E apenas em 1998, na França, a seleção japonesa participou de sua primeira Copa do Mundo. Mesmo não possuindo a tradição de outros países no esporte, a torcida muito se relaciona com a brasileira. Além do carinho pelo Zico, são apaixonados como nós. E dão um show de educação e respeito, como temos observado nas últimas edições da Copa e também das Olimpíadas.

Os melhores desempenhos foram em 2002, quando sediou o Mundial em conjunto com a Coreia do Sul; e, em 2010, na África do Sul. Em ambas as ocasiões a seleção chegou às oitavas-de-final.

Em 2018, na Copa do Mundo da Rússia, o Japão participa do Grupo H, tendo como adversários, por ordem de partida, a Colômbia, o Senegal e a Polônia. Independente de resultado, a Copa é uma ótima chance de descobrir detalhes sobre a cultura de seus participantes. E com certeza, mais uma vez, a torcida japonesa não deve decepcionar.

Aproveite o evento para se inspirar para suas próximas experiências e conte com a Raidho para te contar tudo sobre o melhor de cada destino!

Dicas do Especialista:

  • Trekking no Monte Fuji: Os aventureiros vão amar essa escalada ao ponto mais alto do Japão, para conhecer este vulcão inativo, chegando a cerca de 3.776 metros de altura. Atente-se à temporada certa para isto, entre os meses de julho e setembro.

 

  • Esqui no Japão: Entusiastas das aventuras ainda têm vez, aproveitando o inverno japonês, esquiando em pontos estratégicos deste país. Cidades como Nagano, Hokkaido e Niigata possuem resorts e montes nevados específicos para os adeptos deste esporte.

 

  • Quer prolongar sua vida por mais sete anos? Então visite o Vale do Inferno de Owakudani, em Hakone. Esta é a lenda dos ovos negros, originária em uma região vulcânica na qual os ovos de galinha são cozidos nas águas termais ricas em enxofre, por isso os deixa com a coloração escura, se tornando os conhecidos ovos negros.
Em busca de realizar um sonho, Lucila se tornou empresária aos 28 anos quando fundou a Raidho Viagens em 1990, uma operadora especializada em turismo para lugares exóticos e roteiros de experiência. Formada em Letras e pós-graduada em Marketing, já viajou para mais de 80 países, sendo 18 visitas à Índia, destino pelo qual é apaixonada e considerada uma autoridade. Devido a isso, é perita em roteiros incomuns para conhecer culturas e filosofias milenares e os costumes de cada povo, visando o enriquecimento interior junto às belezas dos locais.
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