“Unidade na diversidade”. Não à toa, este é o lema da Indonésia, um país formado por vários grupos étnicos, linguísticos e religiosos e com uma população acolhedora. Além da natureza exuberante, há inúmeras mesquitas e templos budistas e hindus que completam o cenário.
Seu nome deriva do grego indós e nesus “ilha índica” o que se justifica, pois este é o maior arquipélago do mundo. As principais e mais visitadas são as ilhas de Java e Bali. A Indonésia é tendência para quem quer um destino exótico, cheio de surpresas e belezas.
Java – a maior ilha
É onde está a capital do país, Jacarta. Entre os passeios imperdíveis estão o Museu Nacional, que celebra a independência da nação, em 1949; a Mesquita Nacional Istiqlal, a maior do sudeste asiático e a terceira maior em capacidade do mundo; o centro histórico Batávia, com seus inúmeros templos, declarado Patrimônio da Unesco; além dos Museus Têxtil e de Fantoches.
Já a cidade de Yogyakarta é considerada o centro cultural de Java e uma de suas principais atrações é o Borobudur, o maior templo budista do mundo. A complexa estrutura possui seis terraços quadrados e três circulares, formando uma grande pirâmide com nove níveis, 504 estátuas de Buda e mais de 2 mil painéis esculpidos.
Seu topo guarda, ainda, 72 estupas (monumentos) no formato de sino, cada uma com uma estátua de Buda. Lá, o nascer do sol é um espetáculo deslumbrante. Já o pôr do sol pode ser apreciado no complexo de templos Prambanan, construído entre os séculos 8 e 10.
Aproveite o tempo entre estes dois espetáculos visitando a vila de Kota Gede, o Monte Merapi, um vulcão ainda ativo; o Ratu Boko Palace, antiga residência da família real; o Ullen Sentalu Museum; o Taman Sari, conhecido como “Castelo das Águas, o jardim do sultanato; e o Kraton, o Palácio do Sultão.
Bali – a ilha mais famosa do país
Aqui está um caldeirão efervescente, um lugar diferente de qualquer outro, feito para o turista se perder e descobrir a rica cultura, seus inúmeros templos e paisagens paradisíacas. A religião hindu é
a mais praticada – o restante do país é majoritariamente islâmica – e deixa marcas singulares por ali.
Ainda que se perca fisicamente em Bali, foi assim que a escritora do livro “Comer, Rezar, Amar”, Elizabeth Gilbert, “se encontrou” ao passar um período sabático nesta ilha. Independente dela passar bastante tempo acompanhada de pessoas que cruzaram seu caminho lá, foi na contemplação do seu ser interior, na solidão, onde ela se redescobriu. “Há momentos que temos de procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão”, frase inspiradora do próprio filme, marcando os momentos que ela delicadamente dividiu com o mundo, eternizando nas páginas deste livro.
Então, Bali vai se eternizar em seu coração e mente, ao apreciar o pôr do sol em um dos melhores lugares, o Templo de Uluwatu, que fica na beira de um penhasco. O espetáculo também pode ser visto no Tanah Lot, um templo construído “no meio do mar”, semelhante ao Monte Saint Michel, na França, em que só é possível visitar quando a maré está baixa.
Outros destinos na ilha são Candidasa e os templo de Pura Beji e Besakih; o complexo de Taman Gili, na vila de pescadores Kusamba. A cidade de Ubud é incrível para conhecer o Templo Pura Taman Saraswati, o Santuário Sagrado da Floresta dos Macacos, lugar que abriga cerca de 600 macacos, o Palácio e ainda consegue-se aproveitar para desfrutar de tratamentos em spas.
Assistir aos espetáculos de dança balinesa são também um programa quase obrigatório. Além do movimento do corpo em si, há uma história sendo contada e o principal delas é o Barong e Kris, que
descreve a eterna luta entre o Bem (Barong) e o Mal (Rangda).
Como em todo o oriente, o arroz ocupa um lugar de destaque na culinária e os arrozais em Bali formam lindas paisagens naturais. Entre os principais estão os terraços de Jatiluwih e Telalagang. A culinária usa o ingrediente em muitas versões. O “nasi goreng“, por exemplo, é considerado o prato nacional. Mas a culinária é bastante diversificada, com pratos à base de carne, peixe e vegetais, tudo
muito condimentado.
Ilhas Gilli
São ilhas estonteantes, que valem a pena conhecer para sair um pouco do agito que Bali propõe. Estas ilhas são ideais para quem busca descanso e tranquilidade, podendo aproveitar a diversidade marinha e belas praias paradisíacas de areia branca.
Esportes aquáticos e subaquáticos são frequentemente buscados em Gilli também, apreciando o visual marinho dentro e fora d’água com snorkelling, scuba diving, surf, parasailing e water skiing.
Vale lembrar que é na Indonésia onde estão os famosos dragões de Komodo, claro na Ilha de Komodo, preservados dentro do Parque de Komodo, reserva declarada Patrimônio Histórico e Reserva Biológica pela UNESCO. Estes lagartos são os maiores répteis do mundo, e estimam-se que hajam 5.700 dessa espécie que lembra mesmo um dragão, no parque. É possível visitar o parque e suas belezas naturais, chegando bem próximo a estes animais. Um inacreditável experiência.
Com tantos atrativos, visitar a Indonésia é uma tendência no turismo. Além disso, o turista brasileiro não precisa de visto nos primeiros 30 dias de permanência. A melhor época para ir é de abril a outubro, que é a estação mais seca e quando as temperaturas ficam entre 26 e 30 graus.
Deu para perceber porque este vem se tornando um destino desejo e que promete estar em alta nos
próximos anos? Coloque-o na sua wishlist e conte com a Raidho para desenhar uma experiência com o seu perfil.
Que matéria espetacular!
Obrigado!