Este é um país único. Um território que foi palco de uma das histórias mais antigas do mundo, contadas pelas Escrituras que são Sagradas para judeus e cristãos. Por isso, viajar a Israel é uma imersão histórica e cultural. E nós, da Raidho, separamos alguns excelentes motivos para este destino nas suas próximas férias.
Um deles, mas não o principal, é o fato de ter uma curta extensão territorial – são apenas 20 mil quilômetros quadrados de área total que podem ser percorridos de carro em cerca de quatro horas de uma ponta a outra. Com isso, as atrações são muito próximas, o que torna um passeio de um dia uma grande aventura, sendo possível realizar diversos roteiros que contemplam itinerários com experiências religiosas, históricas e culturais, sem esquecer da vivência em meio à exuberante natureza dali.
Confira três grandes razões para você incluir Israel no roteiro da sua próxima viagem.
- 1- Conhecer lugares considerados sagrados pelas três maiores religiões monoteístas do mundo
Não à toa, Israel é também chamada de “terra santa”, sobretudo quando o assunto é Jerusalém, uma das cidades mais antigas e sagradas do mundo, fundada há mais de 4 mil anos e destino preferido de milhares de peregrinos que a visitam todos os anos. Religiosidade é o que mais se respira ali, já que ao todo, são mais de 1,2 mil sinagogas, 158 igrejas cristãs e 73 mesquitas.
A expressão hebraica do nome Jerusalém é “Yerushalaim”, que significa “fundação da paz”. Contudo, na verdade, a cidade é um palco quase constante de conflitos religiosos. Isto porque, seu território é sagrado para os judeus desde que o Rei Davi, no século 10 a.C., que a proclamou como sua capital.
Depois de uma série de conflitos e invasões, e no que restou do primeiro e segundos templos de Salomão, o Muro das Lamentações, é que os judeus de todo o mundo vão entoar preces e deixar suas orações escritas em pedaços de papel inseridos nas rachaduras da construção.
Para os muçulmanos, Jerusalém é o terceiro lugar mais sagrado do mundo, ficando atrás apenas das cidades de Meca e Medina e, segundo sua tradição, o profeta Maomé foi transportado de Meca para o Monte do Templo, em Jerusalém, de onde ascendeu ao Paraíso.
Já cristãos a tem como cidade de referência por ter sido ali o local em que Jesus viveu boa parte de sua vida. Segundo o Novo Testamento, foi para lá que ele foi levado logo após seu nascimento. Além disso, a cidade abriga também lugares sagrados e históricos como o Cenáculo, no Monte Sião, que abrigou a Última Ceia; o Gólgota, onde se deu a crucificação e o Santo Sepulcro, onde ele teria sido sepultado. Outros lugares que merecem a visita são o Monte das Oliveiras, palco de algumas das suas pregações e o Pretório, onde Cristo foi condenado por Pilatos.
Mas, além de Jerusalém, há outros lugares que peregrinos cristãos e apaixonados por história não podem deixar de visitar. Entre estes está a cidade de Nazaré, terra Natal de Maria, a mãe de Jesus, e onde ele passou parte de sua infância. A principal atração é a Basílica da Anunciação, onde ela teria recebido a notícia de que seria mãe do “Salvador”.
Caná foi o lugar onde se deu seu primeiro milagre: a transformação da água em vinho, nas bodas. E foi às margens do Mar da Galileia ou Lago Tiberíades que ele realizou vários milagres, sendo o mais famoso o da Multiplicação; além de ter proferido o Sermão das Bem-aventuranças, no Monte que leva o mesmo nome. Já o Rio Jordão é também sagrado por que foi ali o local do batismo por seu primo, João Batista.
- 2 – Conhecer a cosmopolita Tel Aviv
“Pérola do Oriente Médio” é um dos apelidos carinhosos desta que é a segunda maior cidade e capital econômica do país. Mais que isso, Tel Aviv respira modernidade e diversidade, desapegando-se do tradicionalismo judeu.
Seu ar praiano lembra um pouco o Rio de Janeiro – inclusive no clima quente quase o ano todo em seus mais de 300 dias de sol – e, assim como a capital carioca, a vida noturna é bastante agitada, cheia de bares e baladas cujo funcionamento adentra a madrugada. Não à toa, Tel Aviv é também chamada de “No Stop City”.
Estabelecida há pouco mais de 100 anos, é uma cidade que não para de crescer. Para os amantes da arquitetura, é uma cidade que não pode deixar de ser visitada, já que ali há mais construções no estilo Bauhaus do que na própria Alemanha, berço do movimento. Desta forma, seus prédios pintados em um bege claro, baixos, em formato de caixa, cercados por palmeiras e marcados por terraços com caixas d’água também lhe renderam, além do título de Patrimônio Histórico da Unesco, em 2003, outro apelido; desta vez, “Cidade Branca”.
A 20 minutos do centro está a cidade portuária de Jaffa, o porto mais antigo em atividade ainda no mundo, com seus mais de 5 mil anos e incorporada a Tel Aviv após a criação do Estado de Israel em 1950.
É uma cidade pulsante e pungente, com um longo histórico de batalhas, vitórias e derrotas; tendo sido projetada e construída ainda na época do Império Otomano e invadida desde faraós egípcios até Napoleão. Atualmente, é uma região em que árabes, cristãos e judeus convivem de forma pacífica em suas ruelas com becos arqueados, galerias de arte, restaurantes charmosos e muitas lojinhas.
Visite a mesquita Mahmudiya, o Tel Aviv Museum of Art e o Museu de Palmach, com suas ricas coleções de obras de artistas de todas as partes do mundo. Também não deixe de passear pela Ponte dos Desejos, com os símbolos de todos os signos do zodíaco, e de colocar a mão no seu signo para que o pedido se realize.
Tel Aviv também tem cerca de 14 quilômetros de praias e 120 quilômetros de ciclovias, o que é um excelente convite para estar ao ar livre. Não deixe de realizar uma caminhada ou alugar uma bicicleta para se “perder” pela cidade. Além disso, também é possível praticar stand up paddle e kite surf, além de contemplar maravilhoso pôr do sol à beira mar.
- 3- Paisagens naturais
Além de santa, Israel é também uma terra de paisagens fantásticas, como o Monte das Oliveiras e o Horto Getsêmani. O destino possui também, um litoral banhado por quatro mares. A oeste está o Mediterrâneo; Mar da Galileia, ao norte; Mar Morto, a leste; e, na divisa com a Jordânia, no extremo sul, o Mar Vermelho.
Contrastando com os mares, o Deserto de Negev ocupa cerca de metade do território do país e em seu extremo está o famoso balneário de Eliat, destino procurado por amantes do mergulho de todo o mundo. Nesta vasta porção árida, há maravilhas naturais como o Parque Hai-Bar de Vida Selvagem, reserva que preserva a fauna da região; e crateras impressionantes, principalmente a Ramón, o maior buraco sem água do mundo, onde podem ser encontrados mais de 80 tipos de minerais.
É neste deserto que também está localizado o ponto mais baixo do planeta, cerca de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto recebeu este nome por suas águas extremamente salgadas, com concentração de minerais 10 vezes maior que a dos oceanos e mais de 30% de minerais em suspensão, o que impedem a sobrevivência de qualquer tipo de vida ali.
Outra consequência da alta salinidade é que ao se banhar nessas águas, não é possível afundar, o que rende muitas fotos divertidas. Além disso, tanto a água quanto sua lama têm funções estéticas e medicinais.
Além de Negev, outro famoso deserto do país é o da Judéia, um dos mais citados nas Escrituras. Suas fronteiras são as montanhas da Judéia, no oeste e o Mar Morto, ao leste. Em seus pouco mais de 1,5 mil quilômetros quadrados é possível também observar belezas naturais e sítios arqueológicos.
Sabendo destes três motivos e da variedade de atrativos para explorar em Israel, a Raidho oferece pacotes com roteiros incomuns, desenhados especialmente para você se fascinar com a história e as belezas naturais deste país de contrastes.
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