Nova Zelândia: aventura, enoturismo e “O Senhor dos Anéis”

Para transportar a “Terra Média” dos livros “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit” – criados por J. R. R. Tolkien – para o cinema, foi necessário encontrar cenários fantásticos. A locação escolhida foi a Nova Zelândia, terra natal do diretor da saga, Peter Jackson.

 

Nova Zelândia: aventura, enoturismo e “O Senhor dos Anéis”Nova Zelândia: aventura, enoturismo e “O Senhor dos Anéis”

Isso dá a medida da beleza local. Mas esta não é a única razão para visitar a Nova Zelândia, lugar perfeito para o turismo de aventura e o enoturismo. Situada, literalmente, do outro lado do mundo, a Nova Zelândia fica a cerca de 2 mil quilômetros da costa australiana e é formada por duas ilhas principais, norte e sul, além de outras menores.

Por conta de seu relativo isolamento – que também pode ser comparado ao arquipélago de Galápagos – o país também desenvolveu flora e fauna muito distintas. Uma delas é considerada símbolo do país: o Kiwi, ave de bico longo que não voa – e que é chamado assim pela semelhança com a fruta, que também é cultivada no país.

A Nova Zelândia é considerada um dos mais desenvolvidos e industrializados países do mundo e um dos melhores para se viver. A boa qualidade de vida inclui longevidade, alto nível escolar, boa segurança e acesso à saúde, entre outros tantos atributos.

Aventura à vista!

Entre outras razões que fazem da Nova Zelândia um atrativo para os turistas está a busca pela adrenalina. O país é um destino célebre para os aventureiros de plantão, principalmente na sua maior cidade, Auckland, localizada na Ilha Sul. Ali, é possível se sentir um projétil ao ser lançado a 60 metros de altura por um brinquedo que lembra um estilingue gigante.

Outro exemplo é a Sky Tower, com 328 metros de altura (que equivale a um prédio de 100 andares) e que, além do uso comercial, também é muito usada para a prática de bungee jump.

Nova Zelândia: aventura, enoturismo e “O Senhor dos Anéis”

Sky Tower

Falando nisso, a capital nacional deste esporte e de outras práticas que exigem boa dose de coragem é Queenstown. Ela fica às margens do Lago Wakatipu, também na porção sul. Foi ali, em 1988, na Ponte Kawarau, que AJ Hackett e Henry van Asch lançaram o primeiro bungee jump comercial do mundo, um salto de 43 metros de altura.

O sucesso foi tanto que hoje existem filiais da empresa espalhadas por todo o país. O salto mais alto que se pode realizar na Nova Zelândia, com 134 metros de altura, é o Nevis Bungy, nas imediações da cidade. Além desta aventura, também é possível fazer um passeio a 85 km/h pelo Rio Shotover em um barco que passa a centímetros de grandes paredões de rocha.

Em determinados trechos, os passageiros são surpreendidos por “cavalos de pau” dados pelo piloto.

E o destino também é perfeito para quem quer fazer esqui nas montanhas, rafting por um rio subterrâneo onde, no teto das cavernas da cidade de Waitomo, distante três horas de carro de Auckland, há vermes brilhantes; ou conhecer a cratera do vulcão White Island, distante 50 quilômetros da costa.

E para quem prefere a tranquilidade do enoturismo…

Nem só de adrenalina e coração acelerado é feita a Nova Zelândia. Muito conhecido por seus excelentes vinhos, uma viagem para o país é também uma excelente oportunidade para se dedicar ao enoturismo.

Ao todo, existem 677 vinícolas espalhadas por 15 regiões vitivinícolas diferentes que compreendem, juntas, uma área plantada de aproximadamente 38 mil hectares. Com isso, espera-se que, até 2020, esta indústria gere uma receita que alcance os US$ 2 bilhões.

Nova Zelândia: aventura, enoturismo e “O Senhor dos Anéis”

Tais cifras são justificadas por conta das características únicas da Nova Zelândia. Entre essas estão, além da localização geográfica, a grande diversidade de climas e microclimas e gama de tipos de solo que possibilita o cultivo de muitas variedades de uvas, que dão origem ao mundialmente reconhecido Sauvignon Blanc e os famosos Pinot Noir, Chardonnay, Pinot Gris, Syrah, Merlot e Riesling.

Um anel e muitas paisagens

A transposição dos livros mais famosos de Tolkien para o cinema necessitou de mais de 150 locações espalhadas por toda a Nova Zelândia. Na Ilha Sul, os arredores da cidade de Matamata, a 160 quilômetros de Auckland, serviram para retratar o Condado e a vila dos hobbits. O cenário construído ali foi preservado e hoje é uma atração permanente e muito popular.

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Ilha Sul

Também nesta ilha, o Mount Sunday, na região de Canterbury, foi escolhido como o cenário de Edoras. Os arredores de Twizel representaram “Gondor” e os “Campos de Pelennor”. Perto de Queenstown, a floresta na estrada Glenorchy-Paradise retratou “Lothlórien”, e o Rio Arrow, em Arrowtown, apareceu como o “Vau do Bruinen”.

A 60 quilômetros de Queenstown, no cume do Mount Cardrona, os visitantes podem ter uma vista panorâmica da “Terra Média”. Na capital do país, Wellington, na Ilha Norte, o bosque em torno do Mount Victoria foi o cenário das florestas que circundavam o Condado. Perto dali, em Upper Hutt, o Rio Hutt representou o “Rio Anduin”.

Já o Kaitoke Regional Park apareceu nas telonas como “Valfenda”. A floresta de Waitarere foi usada para algumas cenas de “Osgiliath”. As formações rochosas de Putangirua Pinnacles, no Parque Florestal Aorangi, representaram a “Senda dos Mortos”.

Na ilha também fica o Monte Tongariro, que representa o “Monte Doom”, um incrível passeio que é um dos principais atrativos do país e reconhecido como uma das melhores trilhas de um dia do mundo. Outra razão que o torna uma grande atração é o fato de ser um dos Patrimônios Mundiais da Unesco, devido a sua importância para a comunidades Maori, já que seus três vulcões Tongariro, Ngauruhoe e Ruapehu são tidos como sagrados pelos nativos.

Quando ir à Nova Zelândia

Por conter destinos que atraem vários tipos de turistas, é possível visitar o país o ano todo e a data da viagem vai depender das experiências que se espera ter. Na porção norte da Ilha Norte, como Auckland, Bay of Islands, Coromandel, Bay of Plenty e Hawke’s Bay, o clima é mais ameno, com verões secos e temperaturas próximas aos 30 graus.

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Coromandel

Já os invernos são úmidos e frios, mas as temperaturas não são tão baixas quanto no restante do país. A partir do centro da ilha Norte até o extremo sul da Ilha Sul, o clima temperado predomina, com as quatro estações muito evidentes. Nestas áreas, as temperaturas do verão não ultrapassam os 20 graus e, no inverno, ocorrem geadas e nevascas, principalmente nos locais mais elevados.

Aventureiro, cinéfilo ou enófilo, a Nova Zelândia é o destino certo quando o que se espera de uma viagem são, além de excelentes lembranças, muita experiência.

Em busca de realizar um sonho, Lucila se tornou empresária aos 28 anos quando fundou a Raidho Viagens em 1990, uma operadora especializada em turismo para lugares exóticos e roteiros de experiência. Formada em Letras e pós-graduada em Marketing, já viajou para mais de 80 países, sendo 18 visitas à Índia, destino pelo qual é apaixonada e considerada uma autoridade. Devido a isso, é perita em roteiros incomuns para conhecer culturas e filosofias milenares e os costumes de cada povo, visando o enriquecimento interior junto às belezas dos locais.
Inovadora e conhecida por lançar tendências no mercado, oferece junto à Raidho, excelência na qualidade de serviços e tem orgulho em ter conquistado o prêmio de melhor Operadora da América Latina em viagens para a Índia, pelo governo, por três anos consecutivos.