Hoje, dia 18 de julho, estreia em todo o mundo a versão em live action de um dos maiores sucessos do cinema mundial: O Rei Leão. 25 anos depois do lançamento, os personagens marcantes e a bela história são um clássico que ainda encanta gerações. No desenho, o realismo com que as paisagens africanas são retratadas surpreendem o espectador. E essa beleza tem razão de ser: os desenhistas estiveram in loco, sobretudo no Quênia, para, não apenas observar, como também vivenciar a natureza sem filtros. E nós, da Raidho, convidamos você para fazer o mesmo e realizar um safári na Tanzânia e no Quênia. Venha conosco e sinta todas as emoções de estar nos verdadeiros domínios do Rei Leão.
Especialmente na chegada ao Quênia, é possível ouvir muitas das palavras e expressões utilizadas no filme. Quem não se lembra do famoso “hakuna matata”, que quer dizer “não se preocupe” ou “sem problemas”, repetido quase o tempo todo por Timão e Pumba, amigos improváveis de Simba? Já o nome do babuíno conselheiro de Mufasa e, posteriormente, de Simba, Rafiki, significa “amigo”. Estas e outras palavras ditas pelos personagens são originais da língua Swahili, um dos idiomas oficiais do Quênia, Tanzânia e de Uganda e falado também em algumas partes da República Democrática do Congo, Burundi, Ruanda, Somália, Moçambique, Zâmbia e Etiópia.
Um país, dois grandes parques
A principal atração do Quênia é, sem dúvida, a Reserva Nacional de Maasai Mara, distante 270 quilômetros da capital do país, Nairobi, que ocupa uma área de cerca de 1,5 mil quilômetros quadrados. É o local perfeito para entrar em contato com a vida selvagem, onde podem ser avistados os famosos “Big Five”: leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte. Outras espécies como girafas, zebras, antílopes, hipopótamos, hienas e cheetas também marcam presença. Os safáris ou “game drives” são realizados em caminhonete 4X4 ou em caminhão adaptado. São os rastros dos animais, que os guias procuram incessantemente, que facilitam o avistamento dos bichos.
Um fenômeno natural o qual é chamado de “Grande Migração” ocorre o ano todo, porém, especialmente entre os meses de agosto a outubro, é possível apreciar esse espetáculo que pode ser visto, inclusive, do espaço. Milhões de gnus – e outros tantos animais que os seguem – vindos do sul, do Parque Serengeti, na Tanzânia invadem o Maasai Mara em busca de água e comida. Lembra da cena em que uma manada de gnus sai em disparada, atropelando e matando Mufasa, deixando o caminho livre para que seu irmão malvado e ambicioso, Scar, assumisse o trono? Na natureza, mesmo sem vilões e mocinhos, é assim que acontece.
Para assistir a esse espetáculo da natureza, é possível ao se hospedar em lodges estratégicos dentro do parque, por onde a manada pode passar. Oferecemos também, voos de balão para avistar, mesmo ao longe, a cena característica. É uma experiência incrivelmente única!
A sequência da manada de gnus, que se passa em um desfiladeiro, provavelmente, foi inspirada em uma região do Parque Nacional Hell’s Gate. Este parque fica não muito longe do Parque Nacional Lago Naivasha que, na língua massai significa “água agitada”. Distante cerca de duas horas da capital, o lago cobre cerca de 139 quilômetros quadrados e está situado a quase 2 mil metros acima do nível do mar. Lar de hipopótamos – o que inviabiliza qualquer possibilidade de um mergulho – um dos principais atrativos ali é um safári de barco pelo lago para observar estes gigantes ou, ainda, pedalar ao seu redor.
Tanzânia – vizinho e tão exuberante quanto
País de superlativos, que abriga o maior vulcão desmoronado do mundo, a montanha mais alta do continente, o lago mais longo e profundo da África e, junto com o Quênia, é palco do maior movimento de migração do planeta. Ao todo, a Tanzânia abriga cerca de 15 parques nacionais que conservam a profusa vida selvagem praticamente intocada.
A principal reserva é o Parque Nacional de Serengeti e, não à toa, na língua masai significa “imensas planícies”. Ao todo, são 15 mil quilômetros quadrados, de onde partem hordas de animais em direção ao Maasai Mara e, com isso, completam um círculo quase ininterrupto ao longo do ano. Assim como o vizinho queniano, ali é possível se deparar com os Big Five, além de hipopótamos, zebras, antílopes, guepardos, hienas, macacos e mais de 500 espécies de pássaros e aves.
Falando em aves, o Parque Nacional do Lago Manyara é o habitat de milhares de flamingos que parecem dançar um balé sincronizado e outras tantas espécies de aves que rendem fotos incríveis. Além delas, elefantes e leões escaladores de árvores e a maior concentração de babuínos do mundo completam o espetáculo.
A maior cratera vulcânica do mundo abriga a Reserva Ngorongoro. Com mais de 20 quilômetros de diâmetro e mais de 8 mil quilômetros de área, a região é o que restou de um grande vulcão que entrou em erupção há 2,5 milhões de anos. Atualmente, abriga uma população que tem entre 25 e 30 mil mamíferos, sendo os mais comuns as zebras, gazelas, búfalos, javalis, hipopótamos, elefantes e rinocerontes negros. Lá está a maior concentração de animais predatórios do mundo, com uma grande população de leões, chitas, hienas, chacais e leopardos.
Ali, não só os animais são grandiosos. A vegetação também. É o caso dos centenários baobás, gigantes de mais de 25 metros de altura, que se concentram no Parque Nacional Tarangire. E por perto, sempre haverá uma família de elefantes, já que estas folhas compõem boa parte destes animais. Além disso, as mais de 550 espécies de aves são uma festa para os olhos e um paraíso para os ornitófilos.
Mas, para além dos elefantes, se há, no Quênia ou na Tanzânia, um animal que reina soberano, é o leão. Tanto que, no filme, ainda pequeno, Simba ouve de seu pai: tudo que a luz toca é nosso reino”.
Ao fim – alerta de spoiler – ele retoma o seu lugar de direito e, apesar de tudo pelo que passou, nunca esqueceu do lema que aprendeu com seus amigos, Timão e Pumba, e que é um dos mantras de quem vive nesses países: “hakuna matata”: viva muito mais feliz!
Deixe um Comentário