Alguma vez você se perguntou se paraíso tem nome? Sim! Ele tem e certamente se chama Taiti (em francês Tahiti), um gigantesco arquipélago localizado ao sul do Oceano Pacífico, na Polinésia Francesa, um dos destinos turísticos mais desejados do mundo. 

O Taiti é um lugar impressionante, com ilhas de tirar o folêgo, bangalôs sobre águas transparentes e paisagens paradisíacas. Tudo ali é onírico. O perfume da baunilha, a grande variedade de pérolas e a paisagem dão ao viajante a impressão de estar vivendo um sonho. 

Até mesmo as boas vindas ao turista parecem cena de ficção, mas são, na verdade, parte da cultura local. Quem chega recebe colares feitos com a perfumada flor de tiaré (Gardenia tahitensis), símbolo do Taiti e conhece a dança e a música tradicional, uma manifestação alegre e dançante que sobreviveu aos colonizadores que consideravam essa arte inapropriada.

Foto retirada do site: https://tahititourisme.com.br/pt-br/

 

Mas é impossível não se encantar com a hospitalidade e a simpatia dos polinésios. Aos olhos do turista, eles já parecem exuberantes: seu corpo é coberto por tatuagens, uma tradição ancestral dos deuses, feitas para proteger os homens das forças sobre humanas negativas, concedendo-lhes

equilíbrio entre a potência, a coragem, a saúde e a fertilidade. Suas roupas típicas são adornadas com plantas e flores. As danças são hipnóticas e graciosas, no balanço dos quadris e braços em movimentos ondulares.

Já a gastronomia valoriza muito os alimentos locais dessa região tropical, com pratos à base de peixes, carnes de galinha e de porco. Nas ilhas são produzidas muitas frutas como limão, abacaxi, laranja, mamão papaia, banana e melancia. As verduras e legumes locais são colocados na mesma receita, com ingredientes importados do mundo todo. O resultado é de dar água na boca.

Para a viagem


Para ir ao Taiti não é necessário visto, apenas passaporte com no mínimo seis meses de validade da data da volta. O certificado internacional da vacina de febre amarela, que você toma até 10 dias antes da data da sua viagem, é obrigatório.

A melhor época para ir à Polinésia é no período seco, que vai de maio a outubro, considerado a alta temporada, sendo setembro e outubro os meses mais secos. A temperatura varia de 20º a 30º C o ano todo, ideal para quem gosta do calor.

O clima quente do Taiti incentiva o consumo de frutas cultivadas localmente na ilha, como melancia, melão, banana, manga, frutas, coco, abacaxi, maracujá, entre outras. Para refrescar, aposte na água de coco. O fruto é tão abundante que pode ser apanhado nos jardins das acomodações. E com ele faz-se até mesmo uma iguaria local: pão de coco. 

A moeda utilizada na Polinésia Francesa é o franco pacífico CFP, mas moedas como euro e dólar – além de cartões de crédito internacionais– também são aceitos. Ou seja: não tem desculpa para não curtir os passeios, excursões e fazer comprinhas.

O Taiti é muito democrático para os turistas: procurado por casais, muitos em lua-de-mel, também é bastante frequentado por famílias com crianças, grupo de amigos e até solitários. Teahupoo, na costa sudoeste da ilha, é conhecida pelos surfistas como um dos locais com ondas mais desafiantes do mundo. Já os casais românticos buscam o aconchego dos bangalôs suspensos. E, para as famílias que viajam com crianças, há resorts com toda a infraestrutura necessária, atividades voltadas para os pequenos e muito ecoturismo. Uma coisa é certa: qualquer que seja o motivo da viagem, o Taiti é uma experiência única, com paisagens de tirar o fôlego.

O que ver:

Em Papeete

Você tem de andar por Papeete, a capital e maior cidade do Taiti, que se destaca mais pela cultura do que pelas praias. O ponto alto é o mercado central Le Marché, onde é possível observar o modo de vida da população, além de adquirir objetos e souvenirs – como as frutas cheirosas, as pérolas negras, o artesanato local e o famoso óleo de Monoi produzido a partir da flor da gardênia, excelente para passar nos cabelos, deixando-os mais sedosos. 

Você pode visitá-lo em qualquer dia da semana, mas aos domingos de manhã, os produtores de todas as outras ilhas da Polinésia Francesa vão vender suas colheitas frescas e preparações de alimentos e especialidades locais.

Se você gosta de museus, a dica é o Museu Paul Gauguin, que expõe belíssimas reproduções das obras deste artista francês que viveu por um período na região. Ele morreu nestas ilhas. O museu guarda um acervo além de suas pinturas, com fotos e documentação sobre a vida de seu criador.

Outro lugar interessante é o Museu da Pérola. que conta a história e a trajetória dessa joia rara, mas que é muito cultivada no Taiti, mostrando desde a busca por elas entre as ostras no mar, até os objetos feitos a partir dela em exibições admiráveis.

Em Moorea

Se você gosta de praia, Moorea é o seu lugar. Você vai se encantar com a bela praia de Tiahura, que além das águas cristalinas e areia branca, oferece uma graciosa galeria de arte moderna e um charmoso centro comercial.

Em Moorea visite ainda a Ilha do Abacaxi que produz muito desta doce fruta, tem algumas opções de passeios além das praias, como por exemplo em Pihaena, onde um safari com quadriciclos rondam parte da ilha, apresentando as magníficas fauna e flora típicas.

Em Bora Bora

Para os românticos, Bora Bora é o lugar ideal. Seu mar, de um verde único, tem águas quentes e uma beleza de tirar o fôlego. É o paraíso perfeito para os casais que querem poder curtir com tranquilidade a primeira, segunda ou décima lua de mel.

Em Bora Bora ficam alguns dos famosos bangalôs suspensos. Na ilha de Motu Piti A’au estão os principais resorts e hotéis mais luxuosos da região, como o Le Meridien e o Four Seasons, com vistas incríveis do vulcão já extinto Monte Otemanu, que tem mais de 700 metros de altura. 

Para as indefectíveis comprinhas, há muito artesanato local. As pérolas, típicas da região, deixam tudo ainda mais lindo e encantador. Para quem quer trazer lembranças para o Brasil, há muitas opções de objetos de decoração em Bora Bora.

Para quem gosta de gastronomia, Bora Bora é um paraíso com influências francesa e asiática. Os peixes e frutos do mar têm um gosto até diferente, pois são consumidor muito frescos. Frutas, legumes verduras completam o cardápio, sempre muito bem temperado com especiarias locais. Prove o  Poisson Cru, uma receita de peixe marinado no limão e no leite de coco e servido com tomate, pepino e temperos. 

O Lagoon Restaurant by Jean-Georges tem uma arquitetura belíssima. É todo envidraçado, o que possibilita ao cliente ver a paisagem enquanto se deleita com os pratos do premiado chef Jean-Georges Vongerichten. Como nem todos os resorts são all inclusive, você pode ir a diferentes restaurantes para que suas refeições sejam bem diversificadas. Mas a dica é reservar com antecedência.

Música, dança, perfumes, gastronomia de primeira e uma paisagem paradisíaca: o Taiti oferece tudo isso e muito mais ao turista. Mesmo que você estude e leia muito sobre esse destino, certamente vai se surpreender quando chegar lá.

 

Em busca de realizar um sonho, Lucila se tornou empresária aos 28 anos quando fundou a Raidho Viagens em 1990, uma operadora especializada em turismo para lugares exóticos e roteiros de experiência. Formada em Letras e pós-graduada em Marketing, já viajou para mais de 80 países, sendo 18 visitas à Índia, destino pelo qual é apaixonada e considerada uma autoridade. Devido a isso, é perita em roteiros incomuns para conhecer culturas e filosofias milenares e os costumes de cada povo, visando o enriquecimento interior junto às belezas dos locais.
Inovadora e conhecida por lançar tendências no mercado, oferece junto à Raidho, excelência na qualidade de serviços e tem orgulho em ter conquistado o prêmio de melhor Operadora da América Latina em viagens para a Índia, pelo governo, por três anos consecutivos.