Um país que sempre tem algo novo a ser descoberto

Quando você pensa em Nepal, o que lhe vem à cabeça? O Monte Everest, o Buda ou a única bandeira não retangular do mundo? Qualquer que seja a resposta, apenas por essa pequena provocação já se pode entender o quanto este país tem a oferecer aos viajantes.

A melhor época para fazer uma viagem ao Nepal é de outubro a maio, após as chuvas das monções, ou as tempestades de vento. No inverno, entre dezembro e fevereiro, o frio impede que se avance muito alto nas montanhas. 

Já o outono e a primavera são excelentes períodos para se fazer caminhada. Nessa época, ocorrem os famosos trekkings para quem quer chegar aos pés de montanhas como o Everest e Annapurna. Um show à parte!

Absorva a cultura do Nepal

Ao desembarcar no aeroporto de Katmandu, seus cinco sentidos serão ativados. Mesmo depois de uma longa viagem, não há como ficar imune aos sons peculiares das buzinas locais, nem aos cheiros novos e cores vibrantes pelas ruas. 

Quando a fome bater, aposte no Dalbat, que se assemelha ao tradicional arroz com feijão brasileiro, mas que na versão nepalesa leva lentilha no lugar do feijão.

Logo nas primeiras horas na cidade, pode-se notar a religiosidade do povo nos diversos templos espalhados e no cotidiano das pessoas com orações, mantras e incensos. No Nepal, apesar de quase 90% da população ser oficialmente hindu, ocorre um interessante sincretismo com o budismo.

Quando estiver por lá, visite Thamel – um bairro turístico que oferece uma infinidade de lojas de artesanatos, restaurantes e bares. Por lá, também são encontrados os famosos “bookshops”,  com livros variados sobre costumes das diversas etnias que convivem no país, rotas de trekkings e belas fotografias de paisagens. Lojas para venda e locação de equipamentos de trekking, por sinal,  também estão presentes por toda parte.

Por falar em trekking…

Ele é uma das atividades preferidas de quem visita o Nepal. Engana-se, porém, quem acredita que se trata de um esporte somente voltado para os turistas com preparo físico de atleta. Há atrações para todos os perfis de viajantes, inclusive pré-adolescentes. Entre as mais famosas, destaque para o trekking ao santuário Annapurna e ao campo base do Everest. Aliás, mais do que uma atividade ao ar livre, o trekking é uma maneira de conhecer e compreender melhor o Nepal, o seu povo e a sua cultura. 

E o rafting?

Embora seja a opção mais conhecida quando se pensa no país, nem só de trekking vive o Nepal. O rio Sun Kosi, por exemplo, é um dos 10 melhores lugares do mundo para a prática de rafting. Além desse passeio, o Nepal conta com outras excelentes opções para quem quer praticar rafting com segurança, com corredeiras para todos os níveis de praticantes, dos mais experientes aos novatos.

Turistar no Nepal é…

Conhecer o Monte Everest

O Monte Everest está localizado na Cordilheira do Himalaia e é famoso no mundo inteiro por ser o ponto mais alto do planeta Terra. Quem sonha em escalar o Everest passa por um processo de meses e, mesmo assim, sabe do risco que corre. Porém, para pessoas com um pouco mais de preparo físico e muita vontade de caminhar, uma ideia bacana é fazer a trilha até o campo base do Everest, aos pés da montanha. Já vai valer muito a pena!

Ir ao Parque Nacional de Chitwan

Reconhecido como Patrimônio da Humanidade, o Parque Nacional de Chitwan é um passeio incrível para fazer no Nepal. Por lá, é possível realizar safaris de tirar o fôlego, conhecer animais selvagens de perto e se apaixonar ainda mais pelas montanhas do Nepal. A área de preservação ambiental abriga animais raros, como o rinoceronte asiático e o tigre de bengala, além de elefantes e centenas de espécies de pássaros.

Desfrutar do Vale de Katmandu

O Nepal tem inúmeros lugares considerados patrimônios da humanidade e o Vale de Katmandu é um deles. Ele fica no centro do país, que é relativamente pequeno e fácil de ser conhecido de ponta a ponta. O Vale de Katmandu é o ponto turístico principal por lá e abriga monumentos típicos da região, como a Praça Dubar, por exemplo, onde há construções históricas e inúmeras estátuas e símbolos budistas

Meditar no Templo de Pashupatinath

Ir ao Nepal significa conhecer o Templo de Pashupatinath. O lugar reúne alguns santuários dedicados ao Deus hindu Shiva, famoso no mundo todo. A arquitetura do Templo de Pashupatinath é impressionante e renderá fotos incríveis. São detalhes feitos a mão, com a marca da Ásia em cada um deles. 

Passear no Templo dos Macacos

Outra dica de passeio é o famoso Templo dos Macacos. O próprio nome resume sua principal característica: por lá, há macacos soltos em cada espaço. Além desse detalhe inusitado, o templo tem uma arquitetura asiática belíssima, além de estátuas feitas em ouro e bronze. Dica: compre o alimento oferecido pelos locais para dar aos animais, assim, você conseguirá interagir com eles de forma amigável.

Curiosidades

  1. Parte do Evereste está no Nepal e a outra parte está no Tibete, China. Ali, porém, o monte é conhecido por outro nome: Sagarmatha. Com 8848 metros de altitude, a montanha faz parte da mais alta cadeia montanhosa do mundo, que atravessa cinco países: Índia, China, Butão, Nepal e Paquistão;

 

  1. O Nepal é o único país no mundo a possuir uma bandeira com uma forma não retangular. Os dois triângulos que dão forma à bandeira representam as montanhas do Nepal (onde ficam oito das 14 montanhas mais altas do mundo, todas com uma altitude superior a oito mil metros) e as duas principais religiões do país: o Budismo e o Hinduísmo;

 

  1. Buda (Sidarta Gautama) nasceu no ano 543 a.C. numa localidade que pertence atualmente ao território nepalês, Lumbini. No entanto, apenas 10% dos nepaleses são budistas. A maioria da população é hinduísta (cerca de 80%) e o restante (10%) é cristão e muçulmano;

 

  1. É comum encontrar com Sadhus – monges nômades que renunciam a todo o tipo de bens materiais e se dedicam exclusivamente à vida religiosa, viajando de templo em templo;

 

  1. Katmandu é a capital do Nepal e possui um riquíssimo patrimônio arquitetônico. São templos, palácios e estátuas datadas das Idades Média e Moderna;

 

  1. Na página da UNESCO que reúne os Patrimônios Mundiais da Humanidade, o Nepal tem quatro menções: O Vale de Katmandu, Lumbini – o local onde Buda nasceu – e os Parques Nacionais Sagarmatha e Chitwan

 

       7. Os Sherpa são uma das várias etnias do Nepal. São um povo nômade, que vive nas montanhas e que os                          milhares de turistas, que procuram o país para fazer caminhadas ou alpinismo, conhecem bem. Com o                            organismo mais habituado à altitude, os Sherpas são contratados pelos visitantes para os ajudarem a carregar              as mochilas.

Em busca de realizar um sonho, Lucila se tornou empresária aos 28 anos quando fundou a Raidho Viagens em 1990, uma operadora especializada em turismo para lugares exóticos e roteiros de experiência. Formada em Letras e pós-graduada em Marketing, já viajou para mais de 80 países, sendo 18 visitas à Índia, destino pelo qual é apaixonada e considerada uma autoridade. Devido a isso, é perita em roteiros incomuns para conhecer culturas e filosofias milenares e os costumes de cada povo, visando o enriquecimento interior junto às belezas dos locais.
Inovadora e conhecida por lançar tendências no mercado, oferece junto à Raidho, excelência na qualidade de serviços e tem orgulho em ter conquistado o prêmio de melhor Operadora da América Latina em viagens para a Índia, pelo governo, por três anos consecutivos.