Renove-se com a energia poderosa que permeia esse destino exuberante.

Nós do Ocidente queremos resolver logo quando estamos tristes. Temos medo da tristeza. É para nós, algo a superar e a tratar com medicamentos”, disse em entrevista ao Portal da BBC Brasil, a escritora americana Linda Leaming.

Ela é a autora do livro “A Field Guide to Happiness – What I Learning in Bhutan About Living, Loving and Waking Up”, que em uma tradução livre, “Um guia de campo para a felicidade – O que aprendi no Butão sobre viver, amar e acordar”, que conta sua história enquanto viveu no Butão, um país pequeno, mas rico em boas energias, espiritualidade e, principalmente felicidade.

A autora reforça que a aceitação da tristeza enquanto um sentimento que faz parte da vida e a certeza de que ela será superada com a felicidade suprema – que é passada de geração para geração entre os butaneses, é um dos ingredientes de maior importância em seu aprendizado.

Os butaneses encontraram, e isso não é recente, uma forma de desacelerar, um jeito de equilibrar corpo, mente e espírito, para que conseguissem rir com, para e da vida. Essa é uma forma de encontrar a paz interior.

E que tal você também encontrar essa tal felicidade no Butão?

 

Localizado no sul da Ásia, fazendo fronteira com as grandes potências China e Índia, é um pedacinho de terra entre esses dois grandes países que dividem com ele, características pessoais peculiares como a preservação da paz e equilíbrio.

Porém, é o único país do mundo que introduziu o conceito de Felicidade Interna Bruta – FIB, algo muito mais valioso para eles do que o próprio PIB – Produto Interno Bruto, deixando de lado esse conceito de dar valor extremo ao materialismo, focando mais no “eu interior” que, segundo eles, é superior e traz mais felicidade.

Se você busca uma experiência única, para conhecer um lugar diversificado, além de exercitar o autoconhecimento, por meio de meditações e exercícios de respiração, o Butão será a escolha perfeita.

O país possui uma vista única para as imponentes montanhas do Himalaia, e com uma pitada de sorte, é possível enxergar até a paisagem maravilhosa do Monte Everest, o mais alto pico do mundo. É um cenário onírico, envolto por uma singular vibração.

Uma festa aos sentidos

 

Como esse povo tão cativante consegue preservar tão bem suas tradições, riquezas naturais, arquitetônicas e religiosas, num país que recebe um número grande de visitantes é um verdadeiro mistério.

Um dos fatores que talvez explique isso é a composição de seu território, onde 60% é natural e pertence a um parque nacional, sob rigorosas leis de preservação, e permissões de visita limitadas, com equipes especializadas e guias que controlam o acesso às atrações turísticas. E ainda bem! Isso assegura que você terá a melhor das experiências.

Essa é uma viagem para provocar os sentidos e experimentar momentos transformadores. A cada caminhada, olhe ao seu redor, perceba as pessoas, perceba a natureza, desfrute de cada trilha, de cada estrada. Nem sempre será um trajeto fácil, mas o caminho será sempre inspirador.

Mesmo com dificuldade em escolher, precisamos destacar as atrações principais. E para te passar a ideia da amplitude das suas opções, separamos pelos temas:

História

Há alguns museus que contam a história do Butão, além de dividir com seus visitantes, um pouco da sua cultura, tradições e costumes. O Museu Têxtil, por exemplo, localizado na capital Thimphu, guarda excêntrica coleção de roupas usadas pela família real do Butão. Para aqueles apreciam imersão cultural, será uma ótima visita.

Tem ainda, o Museu Nacional do Butão, lugar onde fica a Ta Dzong, antiga torre de vigia. O lugar guarda acervo riquíssimo de armaduras, pinturas e estátuas em bronze.

Em homenagem ao terceiro Rei do Butão, outro lugar para visitação e descoberta da cultura e história do país é a belíssima construção do Memorial Chorten.

Espiritualidade

Talvez o aspecto mais marcante dessa viagem, a espiritualidade estará presente todo o tempo. O budismo é a principal religião do Butão, que guarda impressionantes templos erguidos sobre montanhas e em meio a natureza. É muito comum ver caminhando pelas ruas, crianças, jovens e senhores de cabeça raspada, envoltos em um manto vermelho, principal característica de monges e aspirantes dessa religião.

Na capital é onde está também a maior estátua de Buda, localizada no ponto mais alto de Thimphu, em Kuensel Phodrang. Aproveite o mesmo dia de passeio à estátua, para visitar um dos templos mais antigos da cidade, o Changangkha Lhakhang, e o Takin Preserve Centre, santuário que preserva e cultua o takin, um animal típico nacional.

O mais notável desses templos, Taktshang Goemba, ou Ninho do Tigre, fica à beira de um monte, a 3.120 metros de altitude, na cidade de Paro. Avistá-lo de baixo, impressiona, e de cima, mais ainda, pela idílica paisagem que se forma.

Do lado de fora, um belíssimo trabalho esculpido pela natureza, e, do lado de dentro do templo, outro maravilhoso trabalho, detalhado com perfeição, pela rica arte de artesãos butaneses, uma verdadeira obra prima.

Uma demonstração da marcante cultura desse lugar é a fertilidade, fonte de amor puro, que é celebrada no Chimi Lhakhang (templo da fertilidade), lugar onde as mulheres peregrinas vão para receber bençãos para gerar filhos.

O que é ser feliz para o povo do Butão?

Esses lugares não são o principal patrimônio butanês (por mais impressionante que isso possa parecer), mas sim, a felicidade, já comentada neste texto. Não uma felicidade idealizada, atrelada ao material. Ela é obtida através do equilíbrio interno, da tranquilidade, que acalma a ansiedade natural que há dentro de cada um, abrindo espaço para a valorização do que é realmente essencial e verdadeiro.

A simplicidade faz parte da vida desse povo, que sabe como ninguém exercer a gratidão e que tem muito a dividir. A constante preservação desses valores, conduz a essa felicidade coletiva, algo muito mais importante para a sociedade como um todo.

Trata-se de uma viagem que a Raidho indica com muito carinho. Para nós, ocidentais, costuma ser uma experiência indescritível e a bagagem dessa vivência permanece para sempre. Além de tudo que você poderá aproveitar nos hotéis com ótima infra-estrutura, nos spas e até em práticas inusitadas como o arco e flecha (esporte nacional), a relação com os costumes e valores tradicionais irá certamente te emocionar.

Ficou inspirado? Fale com a gente!

Já visitou o Butão? Divida conosco sua experiência, vamos adorar saber!

Até a próxima.

Em busca de realizar um sonho, Lucila se tornou empresária aos 28 anos quando fundou a Raidho Viagens em 1990, uma operadora especializada em turismo para lugares exóticos e roteiros de experiência. Formada em Letras e pós-graduada em Marketing, já viajou para mais de 80 países, sendo 18 visitas à Índia, destino pelo qual é apaixonada e considerada uma autoridade. Devido a isso, é perita em roteiros incomuns para conhecer culturas e filosofias milenares e os costumes de cada povo, visando o enriquecimento interior junto às belezas dos locais.
Inovadora e conhecida por lançar tendências no mercado, oferece junto à Raidho, excelência na qualidade de serviços e tem orgulho em ter conquistado o prêmio de melhor Operadora da América Latina em viagens para a Índia, pelo governo, por três anos consecutivos.