Mais um incrível destino exótico, que aparece como tendência para 2019

Luís de Camões, no terceiro e quarto versos do Canto I de “Os Lusíadas”, um dos mais famosos poemas épicos do mundo, diz que os portugueses “Por mares nunca dantes navegados, passaram ainda além da Taprobana”. Este era o nome atribuído pelos gregos ao Sri Lanka, “ilha resplandecente”, em sânscrito.

Também do sânscrito, Ceilão, “terra dos leões”, foi, até 1972, o nome desta nação cuja identidade cultural se assemelha a um intricado quebra-cabeças – por conta de suas dominações árabe, portuguesa, britânica e holandesa.

E os resquícios das várias dominações estão por todo o país, a começar pelo nome da capital, maior e mais desenvolvida cidade, Colombo, fundada pelos portugueses. Uma boa pedida é se perder nas ruas da região de Pettah.

Admire as cores e os sabores deste mercado a céu aberto e observe cada detalhe da arquitetura dos tempos da colonização britânica. Ali, cristãos, muçulmanos e hindus convivem em paz. Outro ponto que merece a visita é o parque Viharamahadevi, com seu Buda abençoando a prefeitura.

Perto da capital

Não muito longe de Colombo, encontra-se Pinnawala, fundada há mais de 40 anos e que abriga o Orfanato de Elefantes, considerado um centro de referência de preservação destes animais. Já em Dambulla, um templo cravado nas alturas de uma rocha e também dentro dela, há cinco cavernas que compreendem a maior área de paredes e teto pintados do mundo.

São mais de 150 imagens de Buda, sendo a maior delas uma figura esculpida em uma rocha de 14 metros de altura.

Atrações imperdíveis

Anuradhapura, Polonnaruwa e Sigiriya formam o triângulo cultural das melhores ruínas de cidades perdidas do país. Anuradhapura, com mais de 2,5 mil anos, é sagrada para os budistas e tornou-se um centro de peregrinação.

Sigiriya foi capital do Sri Lanka durante o reinado do Rei Kashyapa, entre 477 e 495 a.C., considerada Patrimônio Mundial da Humanidade. Na fortaleza construída no século V sobre um rochedo de granito com altura de 370 metros, há um grande complexo de jardins geométricos, piscinas, fontes e edifícios.

Em Polonnaruwa, outro Patrimônio Mundial, estão as ruínas mais bem preservadas, algumas com mais de mil anos. A cidade também foi capital do país entre os séculos XI e XIII. Ali, há inúmeras estátuas de pedra, sendo a principal, o Buda Reclinado.

Para quem gosta de aproveitar a natureza, não muito longe dali está o Parque Nacional Minneriya, com 8,9 mil hectares, famoso pela fauna selvagem. No centro do país, também considerada um Patrimônio Mundial da Unesco, está Kandy, que fica em meio a plantações de chá – herança da dominação inglesa, em 1802.

Com montanhas densamente florestadas e um grande lago a sua volta, a cidade é onde está localizado um dos maiores templos do Sri Lanka, e um dos mais importantes da religião budista: o Templo do Dente Sagrado que, segundo dizem, abriga um dente de Buda.

Para quem gosta de história e de aventurar-se, descobrindo uma cultura diferente da sua, o Sri Lanka é o lugar ideal. Não à toa, a antiga “terra dos leões” é chamada de “ilha resplandecente”: um

lugar radiante que guarda muitas surpresas.

 

Em busca de realizar um sonho, Lucila se tornou empresária aos 28 anos quando fundou a Raidho Viagens em 1990, uma operadora especializada em turismo para lugares exóticos e roteiros de experiência. Formada em Letras e pós-graduada em Marketing, já viajou para mais de 80 países, sendo 18 visitas à Índia, destino pelo qual é apaixonada e considerada uma autoridade. Devido a isso, é perita em roteiros incomuns para conhecer culturas e filosofias milenares e os costumes de cada povo, visando o enriquecimento interior junto às belezas dos locais.
Inovadora e conhecida por lançar tendências no mercado, oferece junto à Raidho, excelência na qualidade de serviços e tem orgulho em ter conquistado o prêmio de melhor Operadora da América Latina em viagens para a Índia, pelo governo, por três anos consecutivos.