Botswana: safáris para conhecer os paraísos selvagens com muito conforto

O país é um dos menos povoados do mundo, com pouco mais de 2 milhões de habitantes. Localizado na zona árida do interior da África meridional, faz fronteira com a África do Sul; a Namíbia; a Zâmbia; e o Zimbabwe. Em outras palavras: é um paraíso de vida selvagem e natureza exuberante.

Botswana: safáris para conhecer os paraísos selvagens com muito conforto

 

Seu território se divide entre o deserto do Kalahari, que cobre a maior parte do seu território; campos, savanas e o Delta do Rio Okavango, o maior delta interno do mundo. Toda a água que atinge o delta é evaporada e transpira, não chegando a nenhum mar ou oceano.

De um lado, um bando de hienas devora o que sobrou de uma carcaça; de outro, leões adultos descansam enquanto os filhotes correm e pulam em uma despreocupada brincadeira. Um pouco mais ao longe, animais bebem água na beira do rio atentos a um ataque de predador que pode vir a qualquer minuto.

É uma natureza que explode e pode ser vista bem de perto. A beleza natural deste destino torna-se ainda mais singular pelo fato de ali ser o último refúgio para muitas espécies ameaçadas de aves e mamíferos, como o cão selvagem, chitas, hiena-castanhas, abutres-do-cabo, grou carunculados e corujões-pesqueiros-de-pel.

Tudo isso pode acontecer em Botswana, um destino imperdível, feito sob medida para quem não dispensa uma boa aventura, ama animais e quer ver bem perto como é a vida selvagem sem filtros, mas sem abrir mão de conforto e sofisticação.

Luxo em meio à natureza selvagem

Mas, engana-se quem pensa que estar em um lugar como este é sinônimo de acomodações precárias. Um dos diferenciais de Botswana é justamente a sofisticação que o país proporciona aos

visitantes. Lá, o turista pode aproveitar acomodações que são puro luxo. Um exemplo é o Kwetsani Camp, erguido em árvores e localizado em uma ilha remota, dentro do Delta do Okavango, que oferece uma vista de tirar o fôlego, deck privativo e roupas de cama de luxo.

Botswana: safáris para conhecer os paraísos selvagens com muito conforto

Dali, os visitantes partem em safáris realizados em veículos 4X4 que saem ao nascer do sol e ao cair da tarde e durante a noite para ver animais que só são avistados neste período, como porco espinho, lobo-da-terra, serval e galago.

Neste meio tempo, é imperdível passear pelo delta do Okavango nas canoas típicas (chamadas mokoro) para apreciar a beleza da região e ver animais tentando aplacar a sede causada pelo calor.

Chobe – o primeiro parque nacional

Botswana: safáris para conhecer os paraísos selvagens com muito conforto

Já na Reserva de Animais Linyanti, que faz fronteira com o famoso Parque Nacional Chobe, está o Duma Tau Camp, outra hospedagem luxuosa e exclusiva, que possui uma localização privilegiada, próxima à nascente do canal Savute, onde é possível ver famílias inteiras de hipopótamos entre outros animais raros e ameaçados de extinção.

Botswana: safáris para conhecer os paraísos selvagens com muito conforto

O Chobe é o primeiro parque nacional do país, criado em 1967. Conhecido como “A Terra dos Gigantes”, é o lar da maior população africana de elefantes da África e possui uma área de mais de 10 mil quilômetros quadrados de pura natureza concentrada ao longo do Rio Chobe.

Como chegar e a melhor época para ir

A estação chuvosa em Botswana vai de dezembro a março, quando as temperaturas mínimas médias estão nos 20 graus. Entre abril e maio as temperaturas mais agradáveis, o céu limpo e a paisagem bem verde.

Entre junho e agosto, as temperaturas noturnas em áreas mais secas podem ser próximas do congelamento, mas aquecem rapidamente durante o dia, quando o céu geralmente é claro e azul. Para quem quer se aventurar em safáris, a melhor época é entre setembro e outubro, quando as temperaturas sobem novamente, secando as paisagens.

Mas, em outubro, as temperaturas podem alcançar 40 graus. Por isso, não esqueça o protetor solar, chapéus ou bonés, cantis e o repelente.

Outros artigos que não podem ficar de fora da mala são uma boa máquina fotográfica e um binóculo potente para enxergar até onde a vista alcança. Brasileiros não precisam de visto de entrada, o que facilita ainda mais a visita este país em que a natureza selvagem está por todos os lados.

 

Em busca de realizar um sonho, Lucila se tornou empresária aos 28 anos quando fundou a Raidho Viagens em 1990, uma operadora especializada em turismo para lugares exóticos e roteiros de experiência. Formada em Letras e pós-graduada em Marketing, já viajou para mais de 80 países, sendo 18 visitas à Índia, destino pelo qual é apaixonada e considerada uma autoridade. Devido a isso, é perita em roteiros incomuns para conhecer culturas e filosofias milenares e os costumes de cada povo, visando o enriquecimento interior junto às belezas dos locais.
Inovadora e conhecida por lançar tendências no mercado, oferece junto à Raidho, excelência na qualidade de serviços e tem orgulho em ter conquistado o prêmio de melhor Operadora da América Latina em viagens para a Índia, pelo governo, por três anos consecutivos.