Cáucaso e Ásia Central: um mosaico cultural imperdível

Quem acompanhou nossa série sobre a Ásia Central e o Cáucaso percebeu que nestas regiões há um mosaico multicultural riquíssimo que abrange aspectos ligados às inúmeras etnias e que se refletem diretamente nos hábitos culturais. E neste nosso último post, damos algumas dicas sobre o que comer e onde se hospedar. Confira!

Ásia Central

  • O que vestir

    Cáucaso e Ásia Central: um mosaico cultural imperdível

Nesta região dos países “stão” Uzbequistão, Cazaquistão, Turcomenistão, Quirguistão e Tajiquistão a influência árabe é muito acentuada e a religião predominante é o islamismo. No entanto, não há um radicalismo como visto em outros países de maioria islâmica. Mulheres mais jovens nas grandes cidades usam roupas mais curtas e as “roupas ocidentais” podem ser usadas sem problema. Uma dica importante é sempre levar um lenço para cobrir a cabeça ao visitar as mesquitas, pois isso denota respeito à cultura local.

Além disso, dê preferência às roupas mais claras, principalmente se o destino for o Uzbequistão por conta do calor desértico. Não esqueça também de levar um bom casaco, pois a temperatura cai bastante à noite e de colocar sapatos confortáveis na mala, pois as caminhadas são sempre longas.

  • Como se comunicar

Todos os países, além do russo, falam a língua local. A língua inglesa é falada somente por atendentes de hotéis e pelos mais jovens. Por isso, ir com um guia é uma boa pedida!

  • O que comer

Cáucaso e Ásia Central: um mosaico cultural imperdível

A culinária é também muito semelhante em todos os países. O cardápio é formado, principalmente, por pães, massas, carnes, alguns legumes e muitas frutas. Os principais pratos são o Lakman, um espaguete caseiro que tanto pode ser servido com molho ou em uma sopa; Beshbarmak, uma massa larga preparada com carne de cavalo ou ovelha; e o Plov, um arroz preparado com cenoura e carne.

Falando em carne, a de cavalo é a base da alimentação no Cazaquistão. Já nos demais países, é consumida somente em eventos especiais porque é um pouco mais pesada.

Mas, é preciso especial atenção, já apesar de parecerem muito saudáveis, todos os pratos são preparados com gordura de ovelha, o que para muitos pode ser bem indigesto. Portanto, uma dica valiosa é ter na bagagem antiácidos, digestivos e reguladores de flora intestinal para controlar eventuais diarreias.

  • Onde se hospedar

Por ser um destino ainda pouco explorado por turistas, esta região da Ásia não possui hotéis luxuosos e o padrão é, no máximo, 4 estrelas. É uma viagem para quem encara hospedagens confortáveis, mas simples.

Cáucaso

Contrapondo-se ao seu pequeno número de países, Armênia, Geórgia e Azerbaijão, o Cáucaso pode ser considerado um intrincado mosaico multicultural. São mais de 40 línguas distintas e mais de 50 grupos étnicos que se dividem em católicos romanos e ortodoxos, sunitas, xiitas e budistas. Não à toa, é chamada de “Montanha das Mil Línguas” e talvez por conta disso, seja difícil enumerar os costumes próprios da região.

Ao contrário dos países da Ásia Central, os costumes são ainda menos rígidos, mas a dica para as mulheres levarem um lenço para cobrir a cabeça ao visitarem as inúmeras igrejas também prevalece. Quanto à língua, é mais fácil encontrar pessoas que falam o inglês.

  • O que comer

Com este grande número de etnias, era de se esperar que a gastronomia fosse ainda mais

diversa. Prepare-se para saborear pratos árabes, russos, e carne de porco no estilo do leste europeu, mas todos tendo massas como ingredientes principais, sempre com muitas especiarias.

Entre os destaques estão o pão-folha, conhecido como Lavash, um pão armênio produzido sem fermento e assado nas paredes do forno tandoor. Ele pode ser consumido como acompanhamento de pratos ou recheado. Outro destaque é o famoso conhaque armênio Ararat, produzido desde 1887 e composto por uvas brancas nativas e envelhecidas em barris de carvalho. Era uma das bebidas mais consumidas na antiga União Soviética e também pelo ex-primeiro ministro britânico, Winston Churchill.

Na Geórgia, não deixe de provar o delicioso khachapuri, um pão com recheio de queijo, descrita por muitos estrangeiros, como "pizza georgiana". Cada parte da Geórgia tem o seu único, com seu próprio sabor especial.

Uma curiosidade é que a adega mais antiga do mundo, com mais de 6 mil anos, foi descoberta no complexo de cavernas de Arení, no sul da Armênia. Ali também foi descoberto o mais antigo sapato do mundo. Já na região da Geórgia conhecida por Vale do Alazani, são produzidos mais de 500 tipos diferentes de vinho.

  • Onde se hospedar

Por serem países mais conhecidos dos turistas, contam com uma rede hoteleira bem desenvolvida com unidades, inclusive, de grandes redes hoteleiras mundiais e hotéis bem conceituados, sobretudo nas capitais.

Armênia
Cáucaso e Ásia Central: um mosaico cultural imperdível

Na capital, Yerevan, é possível desfrutar do conforto do Royal Plaza e de sua excelente localização, a 500 metros da Ópera Armênia, do Ballet Theatre, a 1 quilômetro da Praça da República, a 800 metros da Cascata de Yerevan e a menos de 1 quilômetro da Mesquita Azul.

A meio caminho das capitais da Armênia e da Geórgia, Tbilisi, está o Avan Dzoraget Hotel, construído em 2004 e concebido para evocar a atmosfera dos castelos medievais armênios, com pinturas, esculturas e grandes portas em arco.

Geórgia

Cáucaso e Ásia Central: um mosaico cultural imperdível

Na capital, uma excelente opção é o Tifilis Palace, situado bem no coração do centro histórico e com facilidade de acesso às mais populares atrações turísticas, museus, cafés, galerias e parques, além das proximidades, como a Fortaleza Narikala, a Igreja Metekhi e os famosos banhos de Sulphure, entre outras atrações. Com padrão internacional de qualidade em seus serviços, oferece acomodações luxuosas e muito confortáveis.

Outro que também oferece acomodações nos mesmos moldes e que também está localizado no centro histórico é o Tbilisi Marriott. Mas, se você prefere um hotel com clima de montanha, experimente se hospedar no Rooms Kazbegi. Em Kazbegi, é o primeiro projeto da Rooms Hotel Chain e fica encravado no alto das montanhas caucasianas e oferece uma vista de tirar o fôlego.

Azerbaijão

A capital, Baku, talvez seja uma das mais cosmopolitas cidades do Cáucaso e, por conta disso, possui uma importante infraestrutura hoteleira, com hotéis de alto luxo. Um excelente exemplo é o Fairmont Baku Flame Towers, hotel de alto luxo localizado em um dos mais icônicos cartões postais do país e um dos símbolos nacionais, as Flame Towers. Neste mesmo padrão estão o Hilton Baku, o JW Marriott Absheron Baku, Hyatt Regency Baku e o Four Seasons Hotel Baku.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o Cáucaso e a Ásia Central, motivos

não faltarão para você ir descobrir, in loco, quais outros segredos e fatos históricos se escondem nestas regiões tão ricas culturalmente e tão diversas de qualquer outra que já tenha conhecido.

Boa viagem!

 

Em busca de realizar um sonho, Lucila se tornou empresária aos 28 anos quando fundou a Raidho Viagens em 1990, uma operadora especializada em turismo para lugares exóticos e roteiros de experiência. Formada em Letras e pós-graduada em Marketing, já viajou para mais de 80 países, sendo 18 visitas à Índia, destino pelo qual é apaixonada e considerada uma autoridade. Devido a isso, é perita em roteiros incomuns para conhecer culturas e filosofias milenares e os costumes de cada povo, visando o enriquecimento interior junto às belezas dos locais.
Inovadora e conhecida por lançar tendências no mercado, oferece junto à Raidho, excelência na qualidade de serviços e tem orgulho em ter conquistado o prêmio de melhor Operadora da América Latina em viagens para a Índia, pelo governo, por três anos consecutivos.