Quem conhece as pinturas do pós-impressionista Paul Gauguin percebe, em algumas delas, cenários e figuras que, à primeira vista, poderiam ser fruto da imaginação do artista. Mas quem visita o Tahiti, uma das inúmeras ilhas que compõem a Polinésia Francesa, reconhece a paisagem que inspirou o pintor, que passou parte dos anos 1890 na região.
Não apenas no Tahiti, como em todas as outras ilhas desta porção do Pacífico, a natureza parece ter criado uma paleta de cores única e exclusiva, com o mar variando entre tons de azul e verde, enquanto o céu, ao nascer e pôr do sol, se alterna em róseos e alaranjados de várias nuances.
A paisagem onírica é um verdadeiro paraíso, cheio de luxo e requinte. A beleza única e a tranquilidade do lugar, faz com que este seja um destino escolhido por muitos por quem está em busca do “dolce far niente”.
Os mergulhos para ver a riquíssima flora e fauna submarina são passeios imperdíveis em seus 2,5 milhões de quilômetros quadrados de área divididos em cinco arquipélagos. A porta de entrada é o Tahiti, a maior ilha, no arquipélago de Sociedade e onde está a capital Papeete. Por conta disso, é comum se referirem ao país como “Tahiti e suas ilhas” como sinônimo de Polinésia Francesa.
Mas, afinal o que é a Polinésia? Trata-se de uma área triangular com milhares de ilhas, e que tem como vértices o Havaí, a Nova Zelândia e a Ilha de Páscoa. Oficialmente, o país faz parte da Oceania, mas seu povo não se considera parte deste continente e se orgulha de ser chamado de “polinésio”. A porção francesa, por sua vez, é ligada àquele país como “coletividade de ultramar”, dispondo de estatuto especial e presidente próprio.
Algumas atrações
As ilhas mais visitadas ficam no arquipélago de Sociedade, entre elas, Bora Bora, a qual já falamos sobre, aqui em nosso Blog, veja aqui pois é imperdível!
Por este motivo, falaremos neste artigo, de suas ilhas vizinhas, Raiatea, Tahaa e Rangiroa, como destaques para sua próxima viagem à Polinésia Francesa. Veja!
- Raiatea
Segunda maior ilha do arquipélago, Raiatea fica a pouco menos de 200 quilômetros da ilha do Tahiti. É um destino muito interessante para quem gosta de explorar novas culturas. Ali, há sinais de uma antiga civilização, incluindo o templo mais importante da Polinésia, Taputapuatea, sede de todas as decisões e cerimônias importantes de toda a Polinésia.
Não à toa, é chamada de “Ilha Sagrada” e seu complexo religioso foi considerado pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade. Outra atração é a baía de Fa’aroa, que se assemelha a um fiorde, rodeada de vegetação tropical e muitas montanhas.
- Tahaa
Tahaa fica bem em frente à Raiatea, separadas apenas por quatro quilômetros de mar. Esta pequena porém belíssima ilha, abrigam-se muitas espécies de animais marinhos, inclusive das famosas arraias, além das conhecidas mundialmente, fazendas de cultivo de pérolas negras.
É também conhecida como “Ilha da Baunilha”, afinal, ali acontece o cultivo da especiaria. A baunilha tahitiana é famosa por ser considerada a mais aromática do mundo, resultado do cruzamento de uma espécie de Madagascar com uma do México que quando cultivada no solo e ao clima da ilha resulta em um sabor único.
- Rangiroa
Esta ilha agrada a todos os mergulhadores natos, aqueles que são verdadeiros apaixonados pela adrenalina de observar a vida marinha tão vibracional desses arquipélagos. A prática do mergulho com snorkel ou cilindro são os principais atrativos desse, que é considerado o segundo maior atol do planeta – em forma de anel e uma lagoa interna de água salgada.
Por este motivo, é uma obrigação do turista, ao chegar nessa ilha, realizar passeios de barco ao seu redor, assim como a observação dos lindos recifes de corais coloridos. Um passeio sensacional é visitar a Lagoa Azul, o mais belo lugar essa ilha, considerado um paraíso do Pacífico Sul.
Saindo do Brasil, as partidas para as ilhas da Polinésia Francesa são realizadas apenas pelo Chile; Los Angeles, nos EUA; Austrália ou Nova Zelândia. Na chegada, todos são brindados com um colar de flores em sinal de boas-vindas. Já na despedida, as flores dão lugar às conchas para proteção no trajeto de volta e por todos os dias de vida que se seguirão.
Vida que não mais será a mesma, sempre pontuada pelo desejo de voltar à Polinésia; ou melhor, ao
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