Indochina: um mosaico multicultural único no sudeste asiático

Colonizada pela França entre os séculos 19 e 20, mas com profundas influências da China e da Índia, duas das culturas mais proeminentes do mundo, a Indochina tem uma História de impérios e reinos, com invasões e conquistas. Mas, as batalhas ficaram no passado.

Há muitos anos, a atmosfera que reina ali é a de paz. Para o turista, essa sensação é ainda mais forte quando se visitam os milhares de templos e as praias paradisíacas da região, que tem cidades e vilarejos com gente alegre, receptiva e que não economiza em sorrisos.

Nós, da Raidho, especialistas em Indochina e em oferecer experiências de viagem, já fizemos um post sobre os principais destinos desta região composta por Laos, Camboja e Vietnã. Desta vez, convidamos você a conhecer alguns detalhes deste mosaico multicultural único localizado no sudeste asiático.

Um dos aspectos que mais chama a atenção é a religiosidade. O budismo é a religião professada por cerca de 60% da população. E não é difícil perceber isso já que, para onde quer que se olhe, é possível ver um templo com estátuas de Buda – cada uma maior e mais ricamente ornamentada que a outra – e pagodas douradas que erigem ao céu em busca de bênçãos.

Conhecer as tribos da região é fazer um mergulho em uma cultura totalmente diferente. A música e a dança são experiências ímpares e o artesanato também tem suas curiosidades: as índias Padaung são conhecidas pelo uso dos colares de cobre que dão voltas ao redor do pescoço, alongando-o.

Indochina: um mosaico multicultural único no sudeste asiático

 


Andar de tuk tuk, avistar os arrozais e descer pelo rio Mekong de barco – e cruzar com pescadores, enquanto se avistam os rituais de monges que caminham descalços em busca de oferendas – pode fazer você se sentir dentro de uma cena de filme.

Arquitetura
Indochina: um mosaico multicultural único no sudeste asiático

 

Religião e arquitetura andam de mãos dadas. A maior influência é indiana, que trouxe a estética budista e as formas arquitetônicas intrincadas, com detalhes que parecem desafiar a perícia humana.

O Complexo de Angkor, que fica na antiga capital do reino, é um exemplo. Angkor foi fundada no fim do século 9, e ainda hoje preserva templos e palácios em baixo relevo, esculpidos pelo povo khmer, no Camboja.

Já o “templo-montanha” é uma construção de base retangular, com vários terraços construídos um sobre o outro, que levam ao santuário principal. A arte e as esculturas com influência khmer podem ser apreciadas como parte da paisagem.

Uma culinária rica e muito muito saborosa

Uma das principais maneiras de conhecer a cultura de um povo é por meio de sua gastronomia. E na Indochina não é diferente. Um dos principais fatores que influenciam a economia e a gastronomia da região é a grande variação hídrica do Rio Mekong, fundamental para a região: ele percorre mais de 4,5 mil quilômetros desde o Tibet, desaguando ao sul, no Mar da China.

Especialmente, no Camboja, seu afluente Tonle Sap e o lago de mesmo nome – maior do sudeste asiático – oferecem uma fartura de peixes e camarões o ano todo. E quando termina a temporada de alagamento, as planícies no caminho se tornam um terreno fértil para o cultivo de hortaliças e frutas.

Com isso, tem-se uma alimentação farta, com alimentos sempre frescos, leves e ricos em sabor. Há, basicamente, três tipos de pratos: caldos que levam algum tipo de carne, pasta fina de arroz e vegetais; os refogados e cozidos feitos com camarão, peixe, frango ou porco com legumes e ainda o arroz em duas versões, cozido na água sem tempero algum ou então frito, podendo ser misturado com ovos e legumes.

Os sabores são suaves, embora muitos levem pimenta e gengibre, por influência indiana e chinesa, mas em menor quantidade. Predominam as ervas aromáticas, como o capim limão, o coentro e a hortelã. Assim como na comida tailandesa, usa-se muita banana, leite de coco e limões diversos e, como nas culinárias dos vizinhos, também se usa alho, cebola e molhos de tamarindo, de soja, de ostra e de peixe.

Um ingrediente que não pode faltar é o arroz. Mesmo porque o Vietnã é um dos maiores produtores e exportadores do mundo. A influência francesa pode ser percebida na forma como os pratos são apresentados.

Há restaurantes em que é possível degustar a culinária francesa e outros com pratos tipicamente locais. Já os de culinária internacional possuem ambos os cardápios. No entanto, são raros os locais que apresentam uma fusão de ambas as gastronomias.

A Indochina é assim: um verdadeiro mergulho em uma cultura completamente diferente da ocidental, que privilegia a beleza, os sabores, as cores e os rituais – e que preserva seus costumes, envolvendo o viajante em uma atmosfera única.

 

Em busca de realizar um sonho, Lucila se tornou empresária aos 28 anos quando fundou a Raidho Viagens em 1990, uma operadora especializada em turismo para lugares exóticos e roteiros de experiência. Formada em Letras e pós-graduada em Marketing, já viajou para mais de 80 países, sendo 18 visitas à Índia, destino pelo qual é apaixonada e considerada uma autoridade. Devido a isso, é perita em roteiros incomuns para conhecer culturas e filosofias milenares e os costumes de cada povo, visando o enriquecimento interior junto às belezas dos locais.
Inovadora e conhecida por lançar tendências no mercado, oferece junto à Raidho, excelência na qualidade de serviços e tem orgulho em ter conquistado o prêmio de melhor Operadora da América Latina em viagens para a Índia, pelo governo, por três anos consecutivos.