Para ressaltar o mês que comemora o Dia Internacional da Mulher , a nossa série “Mulheres” começa destacando figuras notáveis na Índia, cuja cultura não as impediu de lutarem por seus direitos e causas humanitárias desde cedo.

Além do roteiro deslumbrante, que transforma qualquer viajante em uma nova pessoa, mudando por completo o seu senso comum, a Índia apresenta histórias incríveis de mulheres e meninas que perseveraram na luta por diferentes causas. Essas personagens da vida real construíram uma certa base para a Índia e continuam a capacitar as futuras gerações. De astronautas e diplomatas a líderes inspiradoras, as mulheres destacadas no texto a seguir foram corajosas o suficiente para quebrar estereótipos milenares e trazer mudanças conceituais para uma nação. Vale muito a pena viajar para lá sabendo disso!

  • A inquieta Savitri Phule

Fonte: https://bit.ly/2VUuzeW

Forçada a se casar aos nove anos de idade, Savitri Phule vivenciou a situação de muitas meninas de sua idade na sociedade indiana. Inconformada, porém apoiada por seu marido, ela se levantou contra a discriminação e exploração de mulheres prevalentes na época.

Conhecida como uma das feministas indianas modernas de primeira geração, Phule criou a primeira escola para mulheres no Bhide Wada, em Pune, na década de 1848.

Ainda na época, outra causa aguçou a inquietude de Phule. Mulheres vítimas de assédio sexual frequentemente cometiam o suicídio. Então, ela abriu um centro de atendimento chamado Balhatya Pratibandhak Griha (Casa de Proibição Infanticida) para o acolhimento de vítimas grávidas em virtude de estupro.

  • A astronauta Kalpana Chawla

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Kalpana_Chawla

Kalpana Chawla nasceu na Índia e percorreu uma longa trajetória até se tornar astronauta da NASA. Estudou em Punjab e depois mudou-se para os EUA, onde completou seu mestrado em Engenharia

Aeroespacial e seu doutorado. Seu extenso trabalho com a NASA começou em 1988, mas sua primeira chance de voar aconteceu quase uma década depois, em 1997, no Ônibus Espacial Columbia. Integrando uma equipe de seis pessoas, Chawla foi a principal operadora de braço robótico da missão.

Chawla teve, então, uma segunda chance de voar como parte da tripulação do STS-107. Esta foi uma tripulação de sete astronautas que voaram para uma jornada de 16 dias, completando mais de 80 experimentos. Esses experimentos fizeram parte da pesquisa de microgravidade de Chawla. Entretanto, devido a um acidente malfadado que aconteceu apenas 16 minutos antes do pouso, o ônibus espacial da tripulação desintegrou-se sobre o Texas enquanto entrava novamente na atmosfera da Terra. Chawla foi honrada postumamente com elogios e se tornou um farol de esperança para as meninas na Índia.

  • A destemida piloto Prem Mathur


Fonte:
http://100extraordinarywomen.blogspot.com/2017/09/prem-mathur.html

Após ser rejeitada por oito companhias aéreas privadas, Prem Mathur chegou a perder as esperanças de se tornar uma piloto profissional. Apesar de conseguir sucesso nos testes, ela era recusada por ser mulher. Mas, depois de muitos “nãos”, ela finalmente foi aceita na Deccan Airways, Hyderabad. Ela finalizou sua entrevista dizendo: “você não vai se arrepender de me contratar”.

Prem Mathur também é vencedora da National Air Race e a primeira mulher-piloto britânica e indiana. Ela foi pioneira em um mercado predominantemente masculino na época, abrindo o caminho para que muitas outras mulheres na Índia enfrentassem os desafios machistas recorrentes dessa profissão e tantas outras.

  • A juíza Anna Chandy

Fonte: http://www.healthcollective.in/2017/09/we-need-to-talk-the-anna-chandy-interview/

Ambiciosa e entusiasmada, Anna Chandy se tornou a primeira advogada mulher no estado de Kerala. Ela fundou uma revista chamada Shrimati, que tinha como objetivo promover a causa dos direitos das mulheres. Ela ainda se tornou a primeira juíza da corte alta da Índia, ocupando o cargo por nove anos. Escreveu também sua autobiografia, Atmakatha , deixando evidências documentadas de suas realizações, que continuarão a motivar as gerações futuras, principalmente as mulheres de Kerala.

Esse estado, localizado no Sul da Índia, por sinal, compreende um dos roteiros da Raidho .

O local abriga praias paradisíacas, especiarias incríveis e magias milenares em uma grande mistura de culturas, sendo chamada por seus habitantes de “o país dos deuses”.

Entre os principais motivos para você conhecer Kerala, destaque para a ciência Ayurveda –uma medicina milenar que trata o ser humano de forma integral, não só com tratamentos alternativos para diversas doenças, como também com medidas para o rejuvenescimento.

Não há registros do surgimento da ayurveda, que data de 5 mil anos atrás, mas sabe-se que foi em Kerala que ela foi difundida. Lá estão os grandes hospitais referência em ayurveda, assim como hotéis e resorts, que oferecem tratamentos e alimentação ayurvédica aos hóspedes, como uma espécie de SPA.

Kerala também é famosa por seus canais. Tanto que é conhecida como a Veneza do Oriente. Nesses canais, que antigamente eram usados para navegação de comércio, hoje, navegam casas-barco ou hotéis flutuantes onde se pode experimentar um pouco da cultura local.

Em busca de realizar um sonho, Lucila se tornou empresária aos 28 anos quando fundou a Raidho Viagens em 1990, uma operadora especializada em turismo para lugares exóticos e roteiros de experiência. Formada em Letras e pós-graduada em Marketing, já viajou para mais de 80 países, sendo 18 visitas à Índia, destino pelo qual é apaixonada e considerada uma autoridade. Devido a isso, é perita em roteiros incomuns para conhecer culturas e filosofias milenares e os costumes de cada povo, visando o enriquecimento interior junto às belezas dos locais.
Inovadora e conhecida por lançar tendências no mercado, oferece junto à Raidho, excelência na qualidade de serviços e tem orgulho em ter conquistado o prêmio de melhor Operadora da América Latina em viagens para a Índia, pelo governo, por três anos consecutivos.