Continuando nossa série de posts sobre a Ásia Central e o Cáucaso, o tema de hoje são os monastérios armênios. Sabe aquele ditado que diz que não se pode ir a Roma e não ver o papa? Pois então, visitar a Armênia e não conhecer um ou mais de seus monastérios é a mesma coisa. Esta região é cheia de nuances culturais e históricas que remontam, inclusive, aos tempos bíblicos. Ao contrário do que muitos pensam, não foi o Império Romano o primeiro a adotar o cristianismo, em 380 d.C, mas sim, a Armênia, ainda em 301 d.C. Nessa época, o Cáucaso era constantemente atacado por exércitos de diversos impérios, incluindo o mongol, russo, persa e otomano que perseguiam, sobretudo, os cristãos. Para fugir destes ataques, a única saída encontrada pelos monges foi a construção de monastérios em lugares de difícil acesso. A medida deu tão certo e as construções, ainda muito bem preservadas, são de uma magnitude que impressiona. E nós, da Raidho, separamos uma lista dos principais. Confira: Monastério de Khor Virap Talvez, o mais importante de todos, já que foi ali que o padroeiro da religião, São Gregório Iluminador, ficou preso durante 13 anos, segundo a…